Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Os governadores Ronaldo Caiado (Goiás) com 88%, Ratinho Júnior (Paraná) com 79% e Romeu Zema (Minas Gerais) com 62% de aprovação do eleitorado de seus Estados, como revelam as últimas pesquisas, apontam o surgimento da terceira via para as eleições presidenciais de 2026. Tarcisio de Freitas (São Paulo), embora bem avaliado, também com 62%, só não é terceira via porque todos sabem de sua vinculação  ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o artífice de sua eleição em 2022. A posição desses governantes estaduais faz a esperança do eleitorado por avanços qualitativos nas próximas eleições. A começar pelas municipais de outubro próximo, quando os potenciais concorrentes de 2026 estarão se esforçando para eleger seus correligionários e futuros cabos eleitorais para as Prefeituras e Câmaras Municipais

Está no tempo dos governadores bem avaliados começarem a construir seus próximos vôos eleitorais. Reunirem-se e decidir quem do grupo será o candidato a presidente da República e, além dele, o que será o vice-presidente e os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados. Numa só tacada resolverão toda a formação do poder político e, a partir daí, cuidarão apenas dos preparativos da eleição. ,  cultivando estratégias para serem cumpridas sem sobressaltos na hora em que começarem os movimentos pelas eleições de presidente, governador, senador e deputados (federal e estadual). Os três “terceiras-vias” já reconhecidos e outros que ainda puderem surgir já devem estar começando as tratativas para o futuro, onde o de melhores condições será o concorrente à chefia da Nação, os outros se elegerão para o Senado e (ou Câmara dos Deputados), já com o compromisso de assumirem pessoalmente ou indicar os presidentes das duas casas legislativas. Dessa forma, estará aberta e consolidada a nova opção política para os brasileiros saturados com a danosa polarização entre direita e esquerda nas ultimas eleições.

Quem acompanha a cena política brasileira sabe que a República vive de ciclos que duram aproximadamente 20 anos. É por isso que se diz que hoje vivemos a Sexta República. Desde a  chamada redemocratização – 1985, quando os militares devolveram o poder aos civis – já vivemos algumas fases vitoriosas, sendo as mais explicitas a dos tucanos com Fernando Henrique Cardoso (hoje em declínio) e a de Lula, dividida em suas partes; os dois primeiros mandatos e o atual, que o meio denomina Lula 3. Após o infortúnio de Dilma Rousseff, tivemos o "Times New Roman"," bem sucedido  mandato-tampão de Michel Temer e o de Jair Bolsonaro, que venceu Lula em 2018 e exerceu um mandato refratário ao petismo. Agora, o surgimento de forças que possam chegar ao poder sem o beneplácito da esquerda ou da direita, pode representar uma guinada na vida política nacional e uma opção ao eleitor que não se simpatiza com as extremas dos últimos tempos.

A possibilidade da terceira via – em todas as eleições – é uma nova alternativa ao eleitor e a garantia de que o País (Estado ou Município) não continuará sofrendo com os males da polarização e nem da alternância entre os mesmos. Lideranças novas oxigenam a administração pública e costumam impulsionar o desenvolvimento. Espera-se que o Brasil consiga livrar-se do círculo vicioso e consiga fazer o povo mais satisfeito e feliz. Precisamos acabar com o instituto da reeleição para cargos executivos, uma das grandes responsáveis pela política polarizada que hoje tem feito o nosso Pais rodar como pião, sem sair do lugar. Que venha a esperada mudança com a terceira via e, até, a quarta, se surgirem grupos com força para tanto. Quanto mais alternativas se apresentarem nas eleições, menor será a possibilidade de erro e maior a satisfação do povo...

Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves - dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo) - tenentedirceu@terra.com.br - aspomil@uol.com.br

* Os textos (artigos) aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do GRUcom -  Grupo União de Comunicação (Jornal União/Portal www.jornaluniao.com.br/Rádio e TV Jornal UniãoWeb).

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.