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Situação de epidemia tem superlotado unidades de saúde e provocado longa espera por atendimento

O Paraná vive uma epidemia de dengue, com mais de 135 mil casos confirmados e 77 mortes pela doença. A alta circulação do vírus tem provocado uma corrida aos prontos-socorros e unidades de saúde de Londrina e região, que enfrentam superlotação e longa espera por atendimento. No Hospital São Francisco, em Cambé, a média de atendimentos diários subiu 233%, passando de 60 para 200 nas últimas semanas.

As chuvas registradas nos últimos dias podem favorecer a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor do vírus, e contribuir para aumentar o número de casos. Por isso, além das medidas essenciais de prevenção, que passam pela eliminação de focos do mosquito e uso de repelentes, especialistas em saúde alertam para o momento certo de procurar atendimento.

O médico responsável pelo pronto-socorro do Hospital São Francisco, Bruno Rodrigues Casimiro, orienta que o paciente procure o hospital para avaliação logo no início dos sintomas de dengue, como febre, fraqueza, dores de cabeça, muscular, nas articulações e atrás dos olhos. O objetivo é confirmar ou excluir o diagnóstico da doença e evitar a automedicação, que pode oferecer riscos à saúde.

 “Além de acompanhar o nível das plaquetas, devemos valorizar o estado geral do paciente, a capacidade de ingestão de líquidos via oral e a duração dos sintomas”, explica Casimiro.

Essa necessidade de reavaliação de pacientes e análise de exames tem contribuído para o aumento no tempo de espera por atendimento nas unidades de saúde. O diretor do hospital informa que, nos momentos de maior lotação no pronto-socorro, a equipe é reforçada com mais um médico. 

“Temos trabalhado para melhorar o atendimento prestado à população, a fim de que todos tenham acesso a um atendimento humano, eficaz e de qualidade, e tomado todas as medidas possíveis para que o atendimento seja restabelecido de maneira regular e o mais rápido possível”, informa Casimiro.

Amanda de Santa/Asimp

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