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A ação é voltada para crianças de 6 a 12 anos e irá ocorrer na Aldeia Água Branca, Território Indígena Apucaraninha, em Tamarana, das 9h às 12

Para proporcionar um momento de aprendizado e interação, o projeto “Território e Memória: Contando Histórias Através da Fotografia” realiza, neste sábado (20), mais uma oficina que busca impulsionar a linguagem da fotografia analógica entre crianças.

A iniciativa é gratuita e destinada para crianças de 6 a 12 anos, recebendo o  patrocínio da Prefeitura de Londrina, por meio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), gerido pela Secretaria Municipal de Cultura (SMC).

Realizada, neste mês, na Aldeia Água Branca, Território Indígena Apucaraninha, em Tamarana, das 9h às 12h, a oficina, ministrada por Wellington Victor, se mostra de suma importância pensando que o projeto busca apresentar o processo de como era a fotografia antes da tecnologia digital. “Como nosso público se trata de crianças entre 6 a 12 anos, essa geração já chegou ao mundo no tempo dos telefones celulares com câmeras digitais integradas, um período em que a nossa relação com a fotografia ficou mais rápida, instantânea e banal. Portanto, a técnica da fotografia analógica proporciona uma ressignificação sobre as expectativas do tempo, resposta e limites”, contou o ministrante.

A fotografia analógica é tida como uma ferramenta capaz de registar uma visão individual do mundo. Pensando nisso, além do encontro realizado neste fim de semana, o mês de abril também irá reunir os participantes no sábado (27) da semana que vem.

Durante as ações, será realizada, logo no primeiro dia, uma experimentação prática com uma introdução teórica e técnica da linguagem fotográfica de forma lúdica e brincante para entreter e aproximar os integrantes. “Primeiro, buscamos construir esse imaginário de ‘como era fazer fotografia antes dos celulares e das câmeras digitais’, a partir da história da fotografia, e para isso preparamos uma brincadeira em um formato de jogo da memória”, contou Wellington Victor.

Logo em seguida, os alunos terão contato com equipamentos e as funções técnicas básicas das câmeras como o filme/película fotográfica, ISO, obturador, diafragma, além de disparadores. A partir disso, a oficina irá proporcionar uma dinâmica prática de retrato e composição do ambiente com as câmeras digitais. “Proporcionamos uma dinâmica onde as crianças experimentam a vontade de clicar. Depois, vamos a campo para fotografar com as câmeras analógicas já com os filmes, quando então estimulamos o pensar antes de fazer a foto”, explicou.

Já no segundo encontro os alunos terão contato com as fotografias resultantes do primeiro dia. Assim, inicialmente os participantes conferem como as fotos ficam registradas na película, e depois acompanham o processo para digitalizar as fotos do fotograma e visualizá-las no computador, tudo a partir de um processo artesanal.

Próximas oficinas 

A próxima ação do projeto irá ocorrer em maio, nos dias 18 e 25, na Casa das Artes (rua Tadao Ohira, 325, Jardim Perobal, zona sul). Para participar, é necessário fazer inscrição nos locais antes do início da ação. Em junho, depois de concluídas as oficinas, será organizada uma exposição fotográfica com os materiais produzidos pelos participantes na Biblioteca do Centro Cultural Lupércio Luppi (avenida Saul Elkind, 790, Conjunto Aquiles Stenghel, zona norte).

Luiza Arlindo/NCPML

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