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Encontro na próxima quarta-feira (3) vai abordar dúvidas e mitos envolvendo as Instituições de Longa Permanência

O Instituto Não Me Esqueças e o Grupo de Estudos sobre o Envelhecimento (GESEN) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) realizam, na próxima quarta-feira (3), a palestra “A Institucionalização como Alternativa de Cuidados para Pessoas Idosas”. O encontro será ministrado pela diretora de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Secretaria Municipal do Idoso (SMI), Ana Karina Anduchuka. O evento, gratuito e aberto ao público, será realizado às 14h15, na AML Cultural, localizada na Rua Maestro Egídio Amaral, 130.

O propósito é esclarecer sobre a realidade da institucionalização, explorando aspectos legais, sociais e de saúde que influenciam a decisão de optar por Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs). A Secretaria Municipal do Idoso e o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa (CMDPI) apoiam a iniciativa.

Ana Karina Anduchuka, formada em Serviço Social pela UEL e com pós-graduação em Gerontologia, Saúde da Pessoa Idosa e Gestão de Políticas Públicas, abordará verdades e mitos da institucionalização, direitos e deveres da pessoa idosa e dos familiares, além de discutir a institucionalização como uma alternativa de cuidado.

Decisão complexa

A escolha por uma residência assistida representa um desafio complexo para muitas famílias, envolvendo dilemas emocionais, responsabilidades e decisões práticas. A necessidade de equilibrar cuidados especializados e constantes com o desejo de preservar a independência e autonomia da pessoa idosa está no centro dessas preocupações. Questões como a culpa por não poder cuidar da pessoa idosa em casa, o impacto financeiro das instituições de longa permanência, o medo do isolamento e a insegurança quanto à qualidade dos cuidados oferecidos pelas diferentes instituições são comuns. A dificuldade em assegurar que a pessoa idosa participe das decisões sobre sua vida, especialmente em casos em que ela pode não estar em condição de expressar suas vontades, adiciona complexidade à decisão.

“Existem diversos aspectos a serem considerados para alcançar a melhor escolha em cada caso. As preocupações que emergem ao ponderar sobre a institucionalização refletem a profundidade emocional, financeira e ética envolvida. Acreditamos que dialogar sobre o tema e fornecer informações confiáveis pode auxiliar na realização de uma escolha informada, respeitando os direitos e preferências da pessoa idosa”, afirmou Ana Karina.

A Prefeitura de Londrina disponibiliza 264 vagas em Instituições de Acolhimento e Cuidados, destinadas a pessoas em situação de vulnerabilidade social e vínculos familiares fragilizados e ou rompidos. Financiadas com recursos municipais, essas vagas estão distribuídas nas entidades Lar dos Vovôs e Lar das Vovozinhas, Lar Maria Tereza e Asilo São Vicente de Paula, Casa Dia para Idosos e Acolhimento – Bom Samaritano todas atualmente com suas vagas completamente ocupadas e com fila de espera.

Todas as ILPIs devem, obrigatoriamente, estar cadastradas junto ao CMDPI e submeter-se a vistorias regulares das comissões do conselho para verificação do cumprimento de normas estabelecidas por lei e da qualidade do cuidado prestado. Atualmente, 16 instituições estão devidamente registradas.

Interessados em verificar a situação cadastral de uma ILPI podem entrar em contato com o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa através do telefone (43) 3771-6343 (de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h) ou enviar um e-mail para cmdi_londrina@yaho.com.br.

Christina Mattos/Asimp

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